Observar as informações nutricionais e a composição dos alimentos é uma boa forma de garantir um alimento saudável para o seu amiguinho
Como você escolhe a ração do seu cachorro? E os petiscos, tem algum critério na hora da compra? Além do sabor – que precisa ser palatável para atrair o seu amiguinho – é importante ficar de olho nas informações nutricionais e na composição dos alimentos oferecidos ao animal. Algumas dicas podem ajudar a escolher o petisco e a ração mais adequados para o seu cão: entre elas, observar os rótulos e seguir a recomendação de um médico veterinário.
Para cada fase da vida, um alimento
Assim como os humanos vão ampliando o paladar ao longo da vida, os animais têm necessidades e capacidades digestivas diferentes em cada idade. Dessa forma, o alimento oferecido a um filhote não pode ser o mesmo de um cão adulto ou idoso. De modo geral, as embalagens já vem com a indicação para a idade adequada. É importante considerar a fase em que seu cãozinho está para escolher o petisco e a ração mais recomendada.
Outro ponto essencial a se considerar é o tamanho do cão e o tamanho do grão da ração. Raças menores precisam de grãos menores, assim como os animais de maior porte podem consumir pedaços maiores.
De olho nos rótulos: o petisco e a ração ideais
Uma boa alimentação precisa ser balanceada. Primeiramente, lembre-se que petiscos e snacks são alimentos complementares – ou seja: não podem ser a única fonte de alimentação do seu amigo. Por tanto, a base da dieta deve ser escolhida conforme a recomendação veterinária.
A ração mais recomendada certamente terá carne, frutas, grãos e vegetais na composição. Além disso, é importante se atentar à qualidade dos ingredientes usados. Quanto melhores forem as fontes dos alimentos, melhores serão o petisco e a ração. Também é no rótulo que estão as indicações de tamanhos de porções ideais de acordo com o peso do seu cão.
Ainda no rótulo, você vai encontrar informações sobre a quantidade dos ingredientes no produto. Eles são listados em ordem decrescente de porções. Ou seja: o primeiro item a aparecer na composição é também o que aparece em maior quantidade no alimento. Os ingredientes podem ser descritos conforme a categoria regulamentada, por exemplo: carne e derivados de animal, cereais, minerais, etc. Outra forma de descrição é pelo ingrediente individual: fígado de frango, cenoura desidratada, etc.
Alimentação natural
Uma ótima forma de oferecer um alimento balanceado aos seus animais é considerar a alimentação natural. Culturalmente, no Brasil é comum que a alimentação seja baseada em ração seca e petiscos, como biscoitos, bifinhos e snacks em geral. No entanto, cada vez mais, a alimentação natural tem ganhado espaço nos lares brasileiros, especialmente com foco na saúde dos animais. Isso porque ela é livre de conservantes e aditivos que podem não contribuir para uma dieta equilibrada.
Os principais ingredientes usados na alimentação natural dos animais são as proteínas. Entre elas, pode-se considerar peixe, frango, boi, ovos, porco e vísceras de animais. Também são essenciais os carboidratos e as fibras, encontrados na abobrinha, no arroz integral, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, chuchu, ervilha, inhame, lentilha e rúcula. Por fim, as gorduras integram a lista, como os óleos de peixe e de coco.
Mas atenção: inserir uma alimentação natural na rotina dos seus pets precisa de orientação veterinária. Não basta apenas separar um pouco de cada ingrediente e oferecer ao animal. É preciso ter em mente as porções ideais de cada um dos componentes, de acordo com a necessidade nutricional do pet. Também é importante considerar o modo de preparo de cada alimento. Além disso, a alimentação natural deve sempre ser acompanhada de suplementos vitamínicos. Dessa forma, busque informações com um profissional médico veterinário para adotar a dieta natural ao seu amiguinho.
Trocar a alimentação
Assim como a troca de uma marca de ração não pode ser feita de forma brusca, a substituição da ração pelos alimentos naturais precisa ser orientada por um profissional veterinário. São muitos pontos a se pensar: a família tem condições de preparar os alimentos? Ou congelar as refeições já prontas para o animal? A rotina dos tutores permite essa dedicação? De qualquer forma, conversar com um especialista vai ajudar a entender esse processo e tomar a melhor decisão. Assim, você terá a certeza de estar oferecendo o melhor para a saúde dos seu bichinho!